domingo, 9 de setembro de 2007

Picasso
Baixo profundo.

Há solidão, mas não quero ouvir teus transtornos,
nem ao menos discutir ferimentos expostos,
talvez outro obscuro deposto,
sem ritmo ou não, eterno baixo profundo...

Assuntos que andam pelos reflexos e namoram,
Enchendo a boca do silêncio de molho do tempo parado e permanecendo...
menos um pouco vívido outra hora psicodélico aracnídeo colorido,
Atento ao todo de olhos, gelo e movimentos...

Arrasto-me feio feito vento,
Não lamento... Só agravo a tensa da imensa de tão intensa.
poluído e de encontro comigo mesmo...
Somos paradoxos perdidos, espinhos e espíritos quase do inferno...

Há solidão, mas não a vejo...
dor que meu tato não toca, entende e eu sinto,
Mergulha estrelas em buracos...
Vazios...

Quanta ousadia!
Se não querida...
És bem vinda! Oh dama...
Se graciosa sim, passas...


Hades Pierrot