
Tempo
O foco do emaranhado,
O dançar dos marcos,
O solto fiapo que voa o infinito...
Não tenho jeito,
Sempre me esqueço,
E quando volto passou o tempo...
O relógio não tem conserto,
O conserto não tem motivo,
Não tem carinho...
Mas bate dentro do peito
E foge cada vez mais para dentro,
A razão que dá lugar ao sentimento.
Hades Pierrot
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