domingo, 6 de julho de 2008



Tempo

O foco do emaranhado,
O dançar dos marcos,
O solto fiapo que voa o infinito...

Não tenho jeito,
Sempre me esqueço,
E quando volto passou o tempo...

O relógio não tem conserto,
O conserto não tem motivo,
Não tem carinho...

Mas bate dentro do peito
E foge cada vez mais para dentro,
A razão que dá lugar ao sentimento.

Hades Pierrot

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