quarta-feira, 19 de dezembro de 2007




Uma manhã no cais ao norte.

Uma manhã nublada e contemplada pelo orvalho da madrugada...
A escala de cinza tingida no céu partia o coração do poeta de forma ritmada...
A chuva quando começara se derramara como lágrimas profundas e enfeitadas...
De brilhos que afogavam aqueles apegados ao passado de noites inteiras envenenadas...
Lágrimas no chão, reflexos de olhares, angustia e outras das mais refinadas culpas...

Não há segredo nas estrelas que não tenha resposta em si mesmo...
Um navio pode navegar no tempo sem demora, se a tristeza ainda tiver jeito...
Mas não há como ignorar a simplicidade de um instante que se poderia perder,
Se não for para sonhar ainda mais forte...
Sempre tem algo a se olhar, mesmo que um olhar beirando um cais ao norte...

Hades Pierrot

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