sábado, 15 de dezembro de 2007




Veio das montanhas

De longe veio flutuando...
Nos largos ventos viera dançando...
E quando chegou desfez-se de tudo,
No primeiro rio se encharcou,
E só depois se lembrou do mundo.

Na majestade das montanhas
Ou na pequenez da borboleta viva...
A paz do oriente reina limpa...
Nas águas cristalinas ainda penetra a sutileza...
Da natureza sempre haverá a sabedoria.

A dimensão de um sonho inseguro,
Toma sua forma num inseto pequeno...
O único que vai até os fins do mais profundo...
Na gruta clama por seu desejo em silêncio...
E evolui rompendo os tempos por um único momento.

A felicidade que brota da flor, mas que tem suas fases...
A paciência que é teste da vida para muitas recompensas...
Para cada um que superará um inverno rigoroso a beleza das cores...
As primaveras e a doçura dos beija-flores...
E outros que não existem mais, mas que nos contos embelezam
e vivem aos montes seus amores.

Hades Pierrot

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