terça-feira, 30 de outubro de 2007



Cala-te e escuta ao menos uma vez!

Na areia escura surgem pegadas...
E das pegadas brotam palavras.
No meio da praia imploram ajuda
e que seja salva do planalto das injustiças...

Cansei-me de todo dia...
Incompleto está meu quebra-cabeça
Meu velho amigo carpe diem hoje é biruta.
Executa depois cura, recebe e cobra tua divida, na duvida...

Mas quanto nos resta de meio ambiente afinal?
Se do “ser” humano já não há mais nada.
Quanta baboseira se as roseiras já estão mortas...
Quanta água podre desce pela garganta...

Cala-te! Não sou pessimista!
Quando poderás o poeta de verdade
Esquecer da amada poesia?
Quando nos daremos conta de que precisamos de toda vida?

Hades Pierrot

quarta-feira, 24 de outubro de 2007



Caixa

A loucura sutil e o descabelo das emoções,
brincam serias numa caixa vazia...
Com uma bela vista para a varanda
e nada para depois, nem além da poesia.

Até mesmo uma caixa tem história...
Nas distorções angulares mentais...
Nenhuma caixa é vazia...
Nem mesmo a craniana...

Algumas são tão duras...
Que mesmo após resistir amarguras...
A sua morte lembrada perdura...
Penetrando com a vida a saudade nas gerações futuras...

Hades Pierrot